Ontem à noite, por volta das 8 horas, fui procurar o plantão judicial. Determinar quem é o plantonista foi um caos. O site do TJ, antes de ser reformulado, trazia a portaria de nomeação, com o telefone dos juízes e escrivães. Com a reformulação, cliquei no link de Plantões, apenas para descobrir quem serão os plantonistas de setembro, e para tomar conhecimento da alteração de escala de plantão atual das varas criminais. Nenhum dos dois me ajudava. Me desloquei ao Fórum. Lá, o guarda abriu um livro de ocorrência e me informou que o plantão era da 18ª Vara Cível, mas já tinham ido embora, e não tinham deixado qualquer telefone de contato. Fui então ao TJ, numa última tentativa de solucionar a questão. Lá descobri quem era o plantonista de 2º Grau, e dessa vez o guarda tinha o telefone de contato … que era do gabinete! Como não tinha mais ninguém no gabinete da plantonista, a informação foi absolutamente inútil.
O fato é que – na prática – não existe plantão judicial neste estado após às 18:00, a não que você seja amigo pessoal do plantonista ou de seus assessores.
O guarda de um dos locais que visitei disse que “antes até deixavam o celular aqui com a gente, mas como os advogados ficavam aperreando, pararam de deixar”.
Indignado, eu retruquei: “Advogado só aperreia quando tem alguma matéria para ser apreciada em plantão. E cadê o plantão dessa Justiça?” perguntei retoricamente.
“O gato comeu” respondeu o guarda.
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