Por Equipe do bLexHoje será o julgamento de Amazonino Mendes no Pleno do TRE/AM. O bLex não estará fazendo cobertura do evento via liveblogging como fez na eleição de desembargador do TJ/AM, até porque a sessão plenária será transmitida via Rádio CBN. Nós gostaríamos, no entanto, de criar um espaço onde nossos leitores possam debater o feito sob aspectos técnicos. Por isso, criamos este fórum temático. Para participar, simplesmente deixe um comentário. Faça um prognóstico, comente a sentença recorrida e os argumentos de defesa (que você encontra postado neste link do blog do Holanda), discuta a atuação dos advogados, os votos dos julgadores, enfim, expresse a sua opinião sobre o caso, sob o prisma jurídico.
Vale lembrar, no entanto, que este meio está sendo aberto para discussões de qualidade. Isso significa que a crítica técnica será admitida, mas será vetada ofensa pessoal a qualquer um dos atores processuais (partes, juíza monocrática, membros do pleno, ministério público ou advogados), bem como a colegas comentaristas.
Bom debate a todos!
Se é para falar sobre previsões todo mundo tá falando que seria 4 a 2 para o Amazonino. Mas eu li o processo no Holanda e não acredito nesse placar. Eu acho que tá mais pra unanimidade, ou no máximo cinco a um (do juiz federal).
Dr. Daniel, se fosse 4 a 2, quem seria o segundo?
Afonso,
Tenho a política de não debater casos nos quais estive envolvido em que possa identificar as partes, salvo autorização expressa do cliente.
Eu fui advogado deste processo em primeiro grau (as alegações finais postadas no Holanda são minha) e exatamente por isso não discutirei neste momento os assuntos relacionados a esse caso. Foi por isso que resolvemos criar esse espaço: para que os leitores pudessem debater. No máximo, participarei para corrigir alguma questão fática, mas não para opinar.
Um abraço, e obrigado por ter tido a coragem de ser o primeiro.
Alguém sabe como vai ficar a composição do pleno de hoje? Maciel vai ou não vai? Quais desembargadores vão participar?
Caro Cusidico
O julgamento em tela se dArá no campo eminentemente politico, até mesmo o voto o relator terá um viés politico.
As tecnicalidades serão deixadas de lado tendo em vista que quemm está sendo julgado é um MAZONINO repito um A-MA-Z0-NI-NO e não um vereador de URUCURITUBA ( me perdoam os vereadores honrados por certo URUCURITUBENSES)Calma os afobados que eu me explico direitinho.
Este julgamento em sede de TRE, portanto sujeito às paixões e pressões da provincia local, são uma repetição do que se sucedeu na Paraiba e no Maranhão ( estive presente em pelo menos um desses julgamentos citados ainda no TRE de lá) e fato recorrente nos casos e que por certo se repetirá com relação ao Amapá, ao Mato Grosso e a Manaus é que o politico julgado será absolvido por grande maioria (5 X 1) exatamente para que ao subir, os efeitos ao menos psicologicos e de convencimento na Corte Superior sejam minimizados e utilizados am maximo pela defesa na tentativa de reverter opiniões e votos possivelte contrários.
Sinceramente aposto numa absolvição do prefeito por larga margem de votos.
Esperaremos.
\Um abraço
Ao que parece a composição de hoje é Graça, Socorro, elci, joana, mário, barros e márcio.
nao vendi meu voto! votei em amazonino. minha decisao nao vale nada por acaso?
NEGÃO GANHOU DE FORMA JUSTA ESSA ELEIÇÃO SERÁ QUE 140.000 VOTOS NÃO FAZEM A DIFERENÇA ???????
A VONTADE DO POVO TEM QUE SER RESPEITADA, TODO PODER EMANA DO POVO E EM SEU NOME SERÁ EXERCIDO !!!!!
SENHORES NÓS DO POVO EXIGIMOS RESPEITO COM O NOSSO VOTO !!!!
DEIXEM O NEGÃO TRABALHAR !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A população que é a maior interessada nesse processo, teve seu direito de acompanhar a sessão de hoje no TRE vedada, em detrimento de pessoas que tem interesses pessoais diretamente ligados ao caso. Por questões éticas não citarei nomes. Mas a culpa não é deles e sim da des(organização) do setor competente do TRE. O mínimo que poderia ter sido feito hoje, visto que era previsível uma demanda maior de populares no dia de hoje, era uma organização melhor e reservas de “quotas” de lugares. Por exemplo: “x” lugares para imprensa, com a disposição de no máximo dois profissionais por veículo de comunicação, um jornalista e um câmera, “x”lugares para os advogados das partes e as partes, etc, com tanto que o público em geral tivesse acesso, afinal cadê a publicidade dos atos processuais? Outra coisa, como é um caso emblemático, os estudantes de direito deveriam ter tido acesso, pois é uma importante oportunidade para a construção do conhecimento. Vale ressaltar que todos esses personagens deveriam se credenciar antecipadamente para ter acesso ao plenário.
Esse seria o certo, mas ao contrátio disso, ocorreu um escárnio, vez que eu cheguei às 14h ao TRE, fiquei na recepção aguardando para registrar minha entrada no prédio. Preocupado com possível conflito com o aglomerado que se formava, sugeri ao militar responsável no momento, que fosse feita logo uma lista para acompanhar a ordem de chegada das pessoas, vez que o número de pessoas que teriam acesso ao plenário seria limitado, ao que de pronto atendeu. Mas, infelizmente, a todo momento chegavam “ilustres” anônimos que iam subindo para o plenário, sem menor controle, somando-se a estes, o sem número de “jornalistas” que também acessavam o plenário sem controle algum. Resultado? todas as pessoas que estavam lá desde cedo para assistir à tão emblemático caso, inclusive eu, tivemos que nos retirar e vir embora. Para meu consolo, ao menos a CBN está transmitindo a sessão.
Paridade? Igualdade? Isonomia? Respeito? Pra quê? Para resolver tudo isso, só mesmo se eu tivesse conseguido uma LIMINAR para ter acesso ao plenário. Da próxima vez, contrato um bom advogado e chego lá com a “MINHA LIMINAR”. Quero ver quem vai me barrar!
A corte acabou de votar a preliminar de intempestividade dizendo por unanimidade que os recursos são tempestivos
o juiz federal está finalizando o voto reconhecendo a ocorrência de captação de sufrágio por conta, em essência , de indícios que derivam dos autos. O TSE, por sua vez, tem firme jurisprudência que só admite cassação quando existir prova robusta.
Decisão final do juiz federal: Cassar o amazonino e realizar nova eleição em manaus. Inciaram se os debates.
Juiz Jurista Mário Augusto inicia os debates. Aparentemente em divergência com o relator. Barros e Elci aparentam seguir a mesma linha.
Mário e Barros em divergência. Socorro votou com o federal. Placar 2 a 2
Elci vota com a divergência. Placar atual 3 a 2 para Amazonino. Agora está na mãos da Joana.
Joana vota com a divergência em parte com o relator em parte. 4 a 2 em relação ão 41a mas 3 a 3 em relação ão 30a. A presidência precisa desempatar no 30a.
Presidente vota com a defesa. Amazonino absolvido de todas as acusações no trê\am
Por uma barbeiragem técnica tirei sem querer o fórum do ar ontem a noite, apagando os comentários feitos após a sessão. Peço desculpas a todos que tiveram a sua participação deletada.
De qualquer modo, este espaço está de volta (e agora a prova de bobagens do editor)
Precisamos novamente ter a coragem de colocar a ética como algo comum em nosso meio, pois essa palavra já está cada ves mais distante do nosso cenário.
amazonino Mendes livre do processo de cassação é realmente a maior decepção para quem acredita na ética como forma de moralizar a política amazonense. Nossos jovens já não acreditam mais qe o mundo pode um dia mudar. A justiça precisa ser mais séria com a dignidade do povo.
Ningúém em sã consciencia entraria numa fila de mais de 500 carros para compra gasolina. O crime foi cometido sim isso não resta dúvida. Faltou coragem para o prefeito ser cassado. Enquanto isso os professores recebem míseros 1.100 reais, as filas nos postos de saúde continuam grandes, a falta de água na cidade é mais comum do que o nascer do sol, a internet de graça ficou só na promessa.
Até quando essa situação vai continuar assim?
E isso não é só para o prefeito atual, pois o anterios só tratou de aumentar o seu próprio salário e de seus acessores.
Chega de hipocrísia nesta cidade.
Valeu pelo espaço.
Para nós, pobre3 mortais, só resta desbravar nesses blogs de nossa cidade.